E quando se levanta o primeiro problema a solução é logo a separação, o divórcio, e não o esforço. Desiste-se facilmente, hoje em dia. E é esse cruzar de braços, essa desistência, essa falta de esforço e de empenho que, na minha opinião, gerou a crise mundial em que nos encontramos agora. Antes de ser uma crise económica, é uma crise de valores. Vive cada um por si, ou melhor, para si. Para o seu umbigo. Vale tudo. Generalizando, ninguém se esforça, ninguém trabalha a 300%, ninguém dá a cara, assume responsabilidades. E muito menos ninguém faz nada pelo próximo. Mesmo que o próximo seja o seu marido, a sua mulher.
Casada há apenas dois anos, posso dizer que já passei por muitas coisas dificeis ou tristes. Que nem tudo foram rosas. Mas, sem dúvida alguma, vale a pena o esforço!
Porque amar custa. Para amar é preciso persistência, paciência, tolerância. É preciso trabalho e empenho. É preciso responsabilidade. Mas se amarmos e nos sentirmos correspondidos, tudo vale a pena. E seremos mais fortes e sentir-nos-emos mais capazes de lutar por um mundo melhor.
Extracto do texto:
"O objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre. Um dia vocês terão filhos e ao colocá-los na cama dirão a mesma frase: que irão amá-los para sempre. Não conheço pais que pensam em trocar os filhos pelos filhos mais comportados do vizinho. Não conheço filho que aceite, de início, a separação dos pais e, quando estes se separam, não sonhe com a reconciliação da família. Nem conheço filho que queira trocar os pais por outros "melhores". Eles aprendem a conviver com os pais que têm.
Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam aprender."
Stephen Kanitz
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