Voluntariado

Ontem, Domingo, dia 5 de Dezembro, foi o Dia Internacional do Voluntário, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1985. O objetivo da ONU é fazer com que, por todo o mundo, sejam promovidas acções de voluntariado em todas as esferas da sociedade.

O que é um voluntário?
Segundo definição da ONU, "o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de actividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos..."

De acordo com o que li nos meios de comunicação social, Portugal tem cerca de 1,5 milhões de voluntários, entre activos e “esporádicos”, distribuídos por várias áreas. Para além destes números, parece que estamos também perante uma “actualização dos domínios do voluntariado”, com as pessoas
a envolverem-se cada vez mais na cultura, ambiente ou defesa dos direitos dos animais.

Outra boa notícia é que o site da Bolsa de Voluntariado da Entreajuda foi recentemente renovado. Este é o maior portal desta área em Portugal. Com apenas 4 anos de existência, já conseguiu ajudar 800 instituições com o apoio de 15 mil voluntários. Em breve, a Bolsa de Voluntariado estará também integrada nas redes sociais, o que deverá levar ao aumento do número de voluntários, sobretudo nas faixas etárias mais novas.

     Para se inscrever como voluntário, vá a www.bolsadovoluntariado.pt.

E ainda neste âmbito, o próximo ano de 2011 será o Ano Europeu do Voluntariado. Esta é uma iniciativa da União Europeia que surge na sequência de um conjunto de solicitações feitas por organizações de voluntariado de toda a Europa.


Em épocas de crise, como a que estamos a atravessar agora, é ainda mais essencial dar, ajudar, disponibilizar, participar... Não vamos deixar que seja só no Natal que o espírito de solidariedade nos inunde, vamos tentar que seja o ano todo, para nos tornarmos pessoas melhores, mais cívicas e com valores certos, ao serviço da sociedade e de quem mais precisa.

Porque eu estou certa de que para além da crise económica e financeira, esta crise actual também é uma crise de valores, e todos temos o dever de fazer algo e não cruzar os braços à espera que passe.

Vamos arregaçar as mangas naquilo que estiver ao nosso alcance e nas áreas que mais nos disserem respeito. Se cada um ajudar, o mundo pode efectivamente ser um lugar melhor.