sexta-feira, 3 de julho de 2009

O tempo que voa

Apetece-me sempre fazer tanta coisa!

A minha cabeça fervilha todo o dia, todos os dias. Está sempre cheia de ideias, sempre a pensar em tudo, em soluções (e, consequentemente, nos problemas também...). Na minha vida e na vida dos outros. Mas dos outros de quem gosto, nos que quero ajudar, note-se.

O tempo parece-me sempre pouco para tudo o que quero fazer. E, principalmente, os fins-de-semana voam.

O meu maridinho às vezes cansa-se e diz-me: "não consegues não fazer nada?" ou "tu nunca páras..." E eu percebo que há alturas em que estamos em ritmos diferentes. Todos nós temos ritmos diferentes e nós próprios vamos variando o nosso ritmo ao longo do tempo.

Eu também já gostei de estar quieta e não fazer nada. E ainda gosto, mas em doses pequenas! :-)

Tudo depende de quem somos em cada momento. E estamos sempre a ser pessoas diferentes dentro da mesma pessoa. Mudamos de idade, de casa, de emprego, de interesses favoritos, vamos descobrindo outras coisas e evoluindo...

E quando vamos ficando mais velhos o tempo passa mais rápido e escorre-se por entre as mãos. Eu ouvia os meus avós, os meus pais, a falar disso e não percebia. Até chegar à idade em que também para mim o tempo voa. Não entendo porque é assim...

Mas é verdade. E daí a urgência de se ter tanta coisa para fazer. Para viver.

1 comentário:

Teresa disse...

Ola! amiga
quando você diz do tempo a correr e nós juntos, me enquadro nesta mesma situação.
Gostei demais da sua matéria, Parabéns,
Bjos no seu coração
Teresa Grazioli